sábado, 22 de agosto de 2015

Pretoso, um gato muito corajoso!

Pensam que Pretoso era só um gato culto que tinha uma roseira? Ele é muito mais do que isso. Vejam só como ele é corajoso.

Um dia, na Floresta Encantada, o Galo Cocoricó acordou e tomou uma imenso susto:

Já era dia e Sol não tinha acordado.

"Socorro, Socorro, o Sol não acordou"

A Lua triste no céu estava tão cansada, não podia dormir
enquanto não acordasse o Sol.

Logo todos os bichos da Floresta acordaram gritando e chorando
"O Sol não quer acordar" o que seria um grande desastre.

Assim preocupados todos os animais se reuniram ao pé do Grande Carvalho e à beira do Riacho Cantador e por mais que falassem ninguém explicava o que tinha acontecido. 

Então a Fada Rainha, uma pequenina borboleta azul de asas prateadas, resolveu que alguém tinha que subir lá no céu para espiar e descobrir o que tinha acontecido.

Pretoso foi o primeiro a dizer: " Eu vou, só não sei como voar até lá".
"Não seja por isso, meu caro Gato" a assim dizendo a Fada sacudiu uma areia brilhante sobre o gato que ficou todo iluminado e desajeitado saltou para o ar, dando cambalhotas, até que achou um jeito para voar.
Quando chegou mais perto do Sol, Pretoso viu que as borboletas que seguravam o véu do dia estavam presas no véu do dia, e as Boroboletas da noite não conseguiam recolher o véu da noite. 

Pretoso gritou para o Sol:
" O que se passa Senhor Sol"?
"Estou doente, não posso respirar, tenho o nariz
entupido e não sei o que fazer" - respondeu o Sol 
com uma voz rouca e arrastada.
Pretoso gritou para a Terra:
" O Sol está doente" e este grito agitou toda a bicharada que gritava e chorava.

E todos viram o impossível: O Sol chorou.
Suas lágrimas era tão grandes que batiam na Terra como uma cachoeira.








E o gato Cinzinho foi depressa buscar um frasco para guardar a lágrima do Sol porque aquela água só poderia ser mágica e também uma lágrima muito triste.
"O Sol chorando, isto deve ser muito sério" - pensava Cinzinho.

Mas Pretoso gritou lá do alto que já iria bem pertinho do Sol para descobrir o que o Sol tinha.

Pretoso vou para bem perto do Sol e perguntou por que ele não poia respirar, e o Sol disse com sua voz de trovão, que o seu nariz estava fechado.

Pretoso perguntou se o Sol teria feito alguma coisa diferentes ou visto algo diferente antes de dormir que tivesse entupido seu nariz.
E o Sol respondeu;

"Estou tão doente que vejo um gato voando e falando comigo. Meu caro Gato tão corajoso que está aqui perto de mim, o dia de ontem foi calmo e ainda fiquei um pouquinho mais olhando uma coisa
até muito linda que ao anoitecer, um grupo de estrelinhas dançavam e cantavam, brincando de roda".

Pretoso pensou teve uma idéia. Pediu ajuda à Fada e a um pequeno
cometa, chamado Flechinha, que bisbilhotava por aquele céu.
Contou a eles o que ele queria fazer: "Vou entrar no nariz do Sol e espiar
qual a doença que ele tem.

A Fada jogou mais do seu pó mágico no gato e temerosa mandou ele ir com muito cuidado.

O gato chamou Flechinha , um pequeno cometa que estava por alí bisbilhotando, para ajudá-lo e cada um entrou numa imensa narina do Sol. E aí eles viram; o Sol estava com o nariz entupido de estrelinhas.

Pretoso avisou ao grupo que estava na Terra que o Sol estava mesmo com o nariz entupido.

Pretoso, a Fada e o cometinha ficaram lá pensando uma solução, enquanto todos esperavam.


"Tenho que achar uma solução para desentupir
o Sol" e Pretoso pensava, pensava...

De repente surgiu a idéia e Pretoso disse:

"Eu entro numa narina do Sol e você Flechinha entra na outra, aí a gente faz cócegas no nariz dele, muitas cócegas. Quem sabe ele espirra e bota
as estrelinhas para fora?

A Fada rindo achou a idéia ótima e assim foi feito.

O Sol começou a entortar o nariz,
seu imenso e vermelho nariz,
e o nariz foi crescento, crescendo, até o grande espirro
AAAATTtCHINNNNNNN


Que espirro!
Os véus da noite e do dia se espalharam voando e neles vinham rebolando Pretoso, a Fada,
o cometinha, e o bando de estrelinhas que estavam presas no Nariz do Sol

O vendaval foi tnao grande  que a Tera estremeceu.


E na Floresta todos se assustaram, era um furacão, não,  era apenas o espirro do Sol.
Até a Lua balançou assustada e, exausta, deitou-se para dormir.
Na Terra o vendaval foi se acalmando aos poucos, as coisas voltando para seus lugares, e o Galo Cocoricó começou a cantar todo feliz e lampreiro.


 O Sol com medo do estrago que seu espirro poderia
ter causado, segurou o horizonte com as mãos e verificando que todos estavam em paz, alegres, festejando, deu um grito

          "Obrigado , Gato Mágico"

E foi para o seu lugar no céu fazer o seu trabalho.

O dia raiou lindo e todos ficaram muito felizes.

Quando Pretoso desceu do céu com a Fada Rainha, foi aclamado pela sua coragem.

Quando a noite chegou, descobriram que o Sol tinha presentedo Pretoso com uma pequena estrela brilhante na sua testa, que o gato aceitou sorridente e ficou para sempre aquele pontinho de luz, lembrando a aventura em que se metera.






















sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Pretoso, um gato muito culto!

Pretoso gostava de flores e plantas e enquanto trabalhava no jardim conversava com o Riacho Cantador que lhe ensinava as ciências que regiam a vida da Natureza.
Naturalmente o Grande Carvalho e a Dona Coruja entravam nestas conversas pois amavam aprender e amavam divagações de filosofia.
De tanto conversar, Pretoso aprendeu a ler e fez uma grande estante de madeira para guardar seus livros.

Como ele vivia numa Floresta Mágica, ele nem precisava comprar livros. Bastava visitar Dona Coruja que lhe dava duplicatas tiradas não se sabe de onde.
Leu o livro "Os Três Mosqueteiros e passou um tempo brincando com espadas de galhos e até pediu a Dona Aranha Carrancuda que fizesse uma capa para ele e ainda dormia sonhando que era D'Artagnan.
Quando leu "O Pequeno Príncipe" maravilhou-se com a rosa vermelha que o Príncipe cultivava e meditou muito sobre por que o menino amava tanto uma rosa que era igual a tantas outras.
Decidiu descobrir se ele também poderia amar uma rosa assim.
Pretoso foi ao bosque das rosas e pediu à Rainha das Rosas que lhe desse  um filhote de roseira, explicando o que lera no livro e dizendo que queria ele mesmo experimentar este sentimento.
A Rainha das Rosas disse a ele:
      " Para você ter uma flor, é preciso cuidar da sua flor e abrir seu coração para amá-la"!


Depois a Rainha das Rosas bateu palmas delicadamente e duas princesinhas rosadas foram buscar a nova roseira para o gatinho.
Pretoso recebeu aquela pequena roseira como se recebesse um bebê; abraçando delicadamente levou sua planta para o jardim onde já tinha preparado o lugar da sua roseira.

Mas Pretoso lembrou-se das formigas que gostam de comer as plantas.
Nervoso ele foi falar com a Rainha das Formigas e pediu que tomasse conta das suas formiguinhas e nunca deixasse que elas comessem sua roseira.
A Rainha das Formigas prometeu que as formiguinhas nunca iriam comer as folhas da roseira de Pretoso e saiu balançando o quadril!

Pretoso cuidou com amor da sua planta. Todo dia olhava para ela, molhava com cuidado, falava e cantava para a plantinha.

Até que um dia, ao olhar pela janela ele viu; sua roseira estava florida,
tinha tantas rosas, todas vermelhinhas. Parecia a ele que elas sorriam felizes.

E não é que sorriam mesmo?

Pretoso ficou tão feliz e entendeu por que o Pequeno Príncipe
amava tanto a rosa dele que era vermelha igual a milhares de
outras e era tão única para ele.

Pretoso cuidava de sua roseira todos os dias e a cada dia ele
se alegrava quando via as rosas balançando as pétalas para que as fadinhas que ali se escondiam saíssem voando.

Pretoso entendeu que cuidar de uma planta, vê-la crescer e
florescer era um ato de amor à natureza e, embora ele tivesse
um grande jardim que cuidava todas as manhãs, aquela roseira era especial e única para ele.

A Rainha das Rosas tinha até um ciuminho porque Pretoso achava sua rosa vermelha mais linda e perfumada do que todas as outras. Era a rosa dele.






terça-feira, 28 de julho de 2015

Branquinha




Branquinha é um exemplo de doçura. Imagine só! Esta gatinha tnao leve que voava, salvou um Leão ferido por obra de um caçador bandido.
Uma gatinha tão delicada, mas tinha magia ns mãos, mãs de fada. A magia vinha do coração dela, porque quem tem o coração bondoso tem magia e pode, mesmo sendo tnao pequeninha no tamanho, salvar alguém tão maior.
Esta gatinha corajosa, um dia sentiu um soprinho no ouvido dizendo que havia alguém sofrendo muito.
Como ela vivia numa Floresta Encantada ela chamou uma Fadinha, uma pequenina borboleta azul, e juntos sairam à  procura deste gemido fraquinho, tanto sofrido.
Qual não foi o susto que tomaram quando viram um Leão tão grande, tão grande, que a cabeça dele era maior do a gatinha Branquinha.
Ma ela depois do susto não teve medo. Chegou bem pertinho do Leão e falou no ouvido dele perguntando por que ele estava assim sofrendo. Ele apenas gemeu de volta.
Foi quando Branquinha viu Uma flexa ferindo o grande Leão. Quem fêz tal maldade, pensou.
Sem medo, ela subiu no Leão e nem sabia que tinha mágica nas mãos.
Penalizada, Branquinha pôs as mãos no Leão ferido
e um de suas mãos sairam estrelinhas brilhantes,
pó mágico. Ela ficou surpresa, olhou suas mãos
brilhando e, decidida, pegou a flecha e puxou
com força. O Leão gemeu e gemeu. Sangrava.
Mas Branquinha pôs as mãos sobre a ferida.
Segurou por um instante, as mãos cheias de luz,
e aos poucos a ferida do Leão foi se fechando.
O Leão acordou. Olhou para Branquinha
e viu aquela gatinha tão mimosa.
Ele ficou encantado coma doçura dela.
Com sua voz grossa agradeceu e disse:
"Você é um anjo, linda gatinha, como você
tão pequenininha assim me curou? Você é um
anjo do céu em forma de gatinha?"
Branquinha ficou emocionada. Agradou o Leão com lágrimas nos olhos. Respondeu a ele:
"Eu sou apenas uma gata, mas moro numa Floresta Mágica. Quem lhe fez esta maldade? Com certeza não foi na nossa Floresta!"
Branquinha ficou tão contente porque o Leão Poderoso, tão grande, tão grande, estava curado. E o Leão agradecido decidiu morar na Floresta Encantada.
Todos os outros quatro irmãos de Branquinha acompanharam o Leão para conhecer a Floresta Encanada.






quinta-feira, 11 de junho de 2015

As vezes a gente se perde em sonhos e volta no tempo e se encontro em recantos encantados. Como crianças que somos não importa a idade.
E eu me perdi sim numa Floresta Encantada onde ao raiar doSol a floresta acordava se espreguiçando, os pássaros piando as borboletas batendo as asas e as flores se abrindo.
                                                                                                                                                                 
Ha! as flores abriam suas pétalas e estudavam suas cores, brincavam de pula pula e saltavam trocando de cor no ar.
Davam-se as mãos e brincavam de roda esperando que o Riacho Cantande jogasse água fresca para espalharam nas suas lindas pétalas.
Havia sempre um perfume no ar, aroma de flores, e as borvboletas atraídas pela beleza ads flores vinham dançar com elas.
As abelhas da Floresta Encantada não mordiam mas pediam gentilmente às flores que lhes desem seu mel. Depois saiam para alimentara suas abelhinhas.
Quanta paz num recanto assim. Se você tem um pouco de pó de Pir-lim-pimpim, com certeza
poderá um dia dar um passeio por uma floresta encantada.
Este Reino cheio de fantasia se fez uma peça fundamental para mim em tempos difíceis. Inspirada num velho livro da minha infância, livro que me fez companhia por muito tempo, com 5 gatinhos
muito lindos, cada qual de uma cor, cada qual tinha uma fita do pescoço
e cada fita era de uma cor. Ainda cada gatinho tinha uma profissão, se não estou equecida tinha jardineiro, cozinheiro, pintor, e não lembro mais os outros nem o que fizeram na história do velho livro.
Contei esta história muitas vezes aos meus filhos e sobrinhos, mas sempre errava quem era quem e a cor de cada um ou a profissão.
Finalmente, quando fiquei de repouso por 3 meses com a perna quebrada, pedi um caderno, lápis e borracha. Saiu daí a primeira versão escrita desta história do reino fantástico de muita magia e aventuras destes cinco gatos que se perdem na Flofresta Encantada.
Não vou recontar a história dos Cinco Gatos porque já tem o livro publicado e ainda um site na internet com a narrativa completa das suas aventuras. Com esta narrativa da internet submeti um projeto ao Funcultura para publição do livro e, felizmente, o projeto foi aprovado e os livros publicados. Os livros tem redução nos diálogos em relação à história contada na internet mas tem um lindo e expressivo design que os transformou em obras de arte. Obra do Meu sobrinho Evaldo Altino.
Assim, graças ao Funcultura do Estado de Pernambuco, eu virei escritora de livros infantis.
Bem, vale salientar que sou Engenheira Eletricista com especialidade em Máquina Síncronas que é uma sugeitinha bem pesada, mas eu não precisava de carregá-las na cabeça, e sim de estudar seu comportamento nos regimes permanente e transitórios.
Isto aqui está virando um apresentação para resumir um pensamento que tenho; é tão bom diversificar, tirar a mente dos números e passar para as palavras!
Eu entendi que jogar com os números e gerar resultados que representam ocomportamento de um elemento físico é como jogar com as palavras e arrumá-las dando sentido e sentimento, obtendo um resultado do quebra-cabeça um poema delicado, um conto monstruoso, um dialogo picante.
É só jogar com os números e desviar para o jogo das palavras.